quarta-feira, 21 de abril de 2010

Gravidez Ectópica

Quando se dá o encontro entre o Óvulo e o Espermatozoide, o ovo pode, anormalmente, anidar-se na Trompa de Falópio. A este fenómeno dá-se o nome de Gravidez Ectópica.


O ovo, ao não ter espaço para se desenvolver, acaba por morrer, normalmente, antes do 3º mês de gestação. Entretanto ele corrói lentamente a parede da Trompa, podendo provocar o seu rebentamento (e isto é grave!).
É importante que este tipo de gravidez seja diagnosticada o mais cedo possível, para que o médico encontre a melhor maneira possível de lhe provocar o aborto - este tipo de gravidez não pode evoluir!
Fica, então, uma dica importante: se no princípio da gravidez tiver dores e perda de sangue, consulte imediatamente o seu médico!

Se já lhe aconteceu esta situação, e pensa engravidar novamente mas tem receio, acredite que pode levar a bom termo uma ou mais gestações, mas procure ser acompanhada o máximo possível pelo seu médico.

domingo, 18 de abril de 2010

Aborto - O desvanecer de um sonho...

Durante os 3 primeiros meses de gravidez, os abortos são frequentes. Acredita-se que acontece a 30 grávidas em cada 100 na sua primeira gravidez.

Normalmente o aborto manifesta-se quando parece que a gravidez decorre bem e, súbitamente, sente dores no ventre e tem perda de sangue.
Se está grávida e isto lhe acontecer, pense primeiro se não estará na data da sua suposta menstruação. Isto acontece em algumas grávidas nos primeiros 2 ou 3 meses de gravidez, sem qualquer gravidade para o feto.
Mesmo assim, vá ao(à) médico(a) imediatamente. Só ele lhe poderá tentar explicar essa perda de sangue, após examina-la. Mas esta tarefa é difícil, e é comum que o médico peça para fazer uma Ecografia para determinar se é, ou não, uma gravidez normal, conforme o volume e o aspecto do feto.
Quando surge uma ameaça de aborto, resta esperar e ver como evolui a situação. Isto é desconfortável e pode durar vários dias.



Quando se dá uma ameaça de aborto, e se detecta que é devido a outros factores e não à má formação do feto, a grávida é submetida a um tratamento hormonal. Normalmente o(a) médico(a) aconselha uma interrupção na actividade profissional e, nalguns casos, também se torna necessário permanecer deitada.

Nalguns casos, a gravidez continua a decorrer favoravelmente: as perdas de sangue diminuem e o feto continua a desenvolver-se. O(A) médico(a) pede para fazer uma Ecografia para confirmar a evolução da gravidez, e permite-lhe retomar a vida normal quando achar que já não existe mais o risco de aborto.

Existem casos de mulheres que após terem passado por esta situação, sentiram medo de dar à luz um bebé com mal-formações. Mas este medo é injustificado porque, se não aconteceu o aborto, tem as mesmas probabilidades de ter um bebé normal como qualquer outra gravidez!

Mas, quando a ameaça acentua, e o tratamento hormonal não surte efeito, eis que se dá o aborto...
Normalmente o útero provoca as contracções para expulsar o feto, mas quando tal não acontece, são introduzidos vários comprimidos indicados no Útero para provocar as contrações.

Depois de um aborto, é normal que a mulher se sinta deprimida, pois ela estava feliz por esperar um filho e vê o seu sonho destruído. Também se deve à perturbação hormonal que se segue à paragem da gravidez.
Se já passou por esta situação e se sente deprimida, fale com o seu médico!...


A maior parte dos abortos é acidental, e as gestações seguintes terminam em boas condições. Esses abortos se devem a uma anomalia cromossómica (corresponde a cerca de 70% dos abortos que acontecem no primeiro trimestre de gravidez): provêm de um erro da Natureza, e que ela própria corrige com a expulsão do feto defeituoso.




Existem casos, porém, em que a origem dos abortos tem uma causa mais ou menos permanente, o qual tem de ser identificada e tratada. Dou alguns exemplos:
  • deformação do Útero: pode ter um fibroma, má formação congénita, desenvolvimento insuficiente (Útero infantil) ou estar retrovertido;
  • cicatrizes na mucosa, normalmente resultantes de uma "raspagem" feita ao Útero após um aborto problemático;
  • doenças maternais: infecções na vagina ou noutros órgãos que invadem o ovo pelo sangue. A hipertensão, doenças parasitárias e certas intoxicações também podem provocar o aborto;
  • gravidez extra-uterina: quando o ovo se anida, anormalmente, numa Trompa de Falópio que, não tendo espaço para se desenvolver, morre, em geral, antes do 3º mês de gravidez. Também se entende por gravidez extra-uterina quando o ovo se anida noutras partes indevidas do Aparelho Reprodutor Feminino;
  • deslocamento da Placenta.

sábado, 17 de abril de 2010

Vamos conhecer Joaquin Phoenix... um famoso ator com Lábio Leporino!



Joaquin Rafael Phoenix nasceu no dia 28 de Outubro de 1974 em San Juan, no Porto Rico. Seus pais eram John Lee Bottom, um carpinteiro de Califórnia, e Arlyn Phoenix, uma judia de New York, ambos dos Estados Unidos.
A fim de ajudar financeiramente a família, Joaquin e seus 4 irmãos cantavam e tocavam instrumentos em vários concursos, onde viriam a ser descobertos por uma agente de talentos infantis de Hollywood, Iris Burton.
No dia 31 de Outubro de 1993, o seu irmão River Phoenix morreu de overdose (drogas). Joaquin estava com o seu irmão na hora em que ele passou mal. Ligou para as urgências na tentativa de o salvar, e a gravação deste pedido de ajuda foi tocada, repetidamente, pelos meios de comunicação. A intrusão dos média na sua vida pessoal revelou-se esmagadora, e ele afastou-se do Cinema, regressando um ano mais tarde, de forma relutante, devido à insistência dos seus amigos.



Durante a sua vida, Joaquin tornou-se um dedicado vegetariano desde os 3 anos de idade; namorou a lindíssima atriz Liv Tayler; contracenou com Nicole Kidman em 1995, no filme "Um sonho sem limites"; foi nomeado, no ano 2000, para um Óscar pelo seu papel de cruel imperador romano "Commodus", no filme "O Gladiador"; ganhou o "Prémio Humanitário" em 2005, no Festival de San Diego; teve um aparatoso acidente de carro em Janeiro de 2006, onde foi salvo pelo excêntrico actor alemão Werner Herzog; participou nos filmes "Sinais" (como ex-jogador de Baseball), "A Vila" (como agricultor), "Brigada 49" (como heroico bombeiro), entre outros; deu voz a Kenai no filme da Disney "Kenai e Koda" ("Irmão Urso" no Brasil); dá o seu apoio a várias organizações humanitárias, entre elas a Amnistia Internacional; e é membro da PETA, a maior organização de defesa dos direitos dos animais do mundo!
Como pode ver, a marca que tem no rosto devido ao Lábio Leporino com que nasceu não o impediu de lutar pela vida, de se tornar num famoso actor, de ajudar quem precisa e, inclusive, de ser visto como um galã por muitas mulheres!
Atualmente, Joaquin tem estado virado para o mundo da música Hip Hop - na minha opinião pessoal, mudou também para um visual que não o favorece!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Asma na Gravidez


Sabe-se que a maioria dos medicamentos podem afetar o feto por via sanguínea. Sendo assim, um(a) médico(a), ao prescrever medicação a uma mulher grávida (ou a mulheres que querem conceber), ponderam muito antes de o fazer - mas a verdade é que os riscos ainda são maiores, tanto para a mãe como para o bebé, quando uma doença não é tratada.



A Asma é uma doença em que é absolutamente necessário o uso de fármacos - se não for controlada numa mulher grávida, qualquer que seja o seu grau de gravidade, leva a uma diminuição de Oxigénio no sangue da mãe e do feto, aumentando o risco de complicações quer na gravidez, quer no período neonatal.
Sendo assim, um bom controlo da Asma numa mulher grávida não só previne os problemas referidos anteriormente, como também evita outros associados a esta doença: Pré-eclampsia, mortalidade perinatal, parto prematuro, atraso de crescimento intrauterino e malformações congénitas.
Conclusão: os riscos da Asma não controlada são bem maiores do que os riscos que poderão causar os medicamentos para esta doença.


Nesta perspetiva, as mulheres têm de perder o medo de usar os medicamentos para controlar a sua Asma durante a gravidez, com a certeza de que os fármacos mais recentes não têm sido associados com o aumento de riscos para o feto.

Existe um estudo científico feito na Suécia que demonstrou não haver aumento na incidência de malformações congénitas nos bebés de mães que foram tratadas, durante a gravidez, com fármacos da última geração.
  • Prescrever durante a gravidez:
Se for absolutamente necessário administrar medicamentos durante a gestação, como no caso do tratamento da Asma, deve prescrever-se doses mínimas eficazes de fármacos que sejam mais utilizados e estudados como sendo seguros.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Folatos: porque são necessários na gravidez?

Durante a gravidez, a mãe transfere para o feto uma enorme quantidade de Folatos, a qual é muito preciosa para o seu crescimento. Sendo assim, se não se fornecer uma quantidade suplementar, as reservas maternas esgotar-se-ão em 2 ou 3 meses. Uma alimentação equilibrada, complementada por comprimidos de Ácido Fólico, e vigilância médica, são fundamentais para prevenir, atempadamente, o défice de Folatos.
Os alimentos mais ricos em Folatos são as verduras, a fruta, a carne, o peixe, o feijão e as nozes. Convém saber que a cozedura e a congelação são processos que reduzem o conteúdo de Folatos nos alimentos, pelo que os mais ricos são aqueles que se podem consumir frescos ou crús, como as nozes, algumas verduras (alface, agrião) e as frutas. Também há que lembrar que as náuseas, os vómitos e o mal-estar - que, por vezes, surgem na gravidez - podem influenciar no mau aproveitamento do organismo.


Consequências do Défice:

O grande prejudicado pelo défice de Folatos é o feto, afectando sériamente todos os seus tecidos ao ponto de poder provocar o aborto. Quando causa malformações fetais, as principais estão relacionadas com defeitos do Tubo Neural - Anencefaleia, Espinha Bífida -, e com o Lábio Leporino e a Fissura Palatina.
Também pode produzir perturbações no desenvolvimento fetal - crescimento intra-uterino retardado, baixo peso à nascença, parto prematuro - e alterações no metabolismo do sistema nervoso - atraso mental e motor.
Anualmente, nascem muitas crianças com deficiências do Tubo Neural em todo o mundo!



Atualmente, há evidências científicas de que a administração de comprimidos de Ácido Fólico durante o período pré-concepcional e nos primeiros meses de gestação, diminui, significativamente, o risco de defeitos do Tubo Neural.

Espinha Bífida:

A Espinha Bífida, uma das consequências do défice de Folatos, consiste na falta de união de um ou vários arcos vertebrais, deixando o canal neural aberto. A lesão pode localizar-se em diferentes alturas da Coluna Vertebral, mas o prognóstico é pior quando se situa na região cervical e dorsal.
Alguns dos bebés com este problema morrem antes de nascer, e quando nascem, têm de ser tratados para sobreviver.



As consequências deste problema são: paralisia das pernas; debilidade dos músculos da bexiga e do tracto intestinal, dando origem à incontinência urinária e fecal; e, nalguns casos, Hidrocefaleia (excesso de líquido cefalorraquídeo).

Tratamento profiláctico:

Atualmente, a grande maioria (senão todos mesmo!) dos médicos considera necessário levar a cabo um tratamento profiláctico sistemático, para prevenir o défice de Folatos durante a gravidez, através da administração de farmacológicos (Ácido Fólico).

O tratamento deve iniciar-se quando se está a planear ter um filho (Pré-concepção), uma vez que as malformações do Tubo Neural se produzem nos primeiros 2 meses de gravidez, um período em que, por vezes, a mulher desconhece o seu estado; este mesmo tratamento poderá manter-se até ao fim da lactação.



Existem situações de risco em que se torna praticamente obrigatória a administração de Ácido Fólico (provavelmente reforçada):
  • mulheres que tomaram a pílula durante vários anos;
  • quando existem antecedentes de partos prematuros ou filhos com defeito do Tubo Neural;
  • mulheres viciadas em álcool ou em determinados fármacos;
  • quando há doenças hematológicas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Estou grávida... e sozinha


Se está grávida e, por qualquer motivo (não importa referir exemplos, pois, infelizmente, existem vários), está sozinha para criar o seu bebé, é bem natural que sinta um aperto no coração cada vez que se fale em "vivência a dois numa gravidez".
Para uma mãe solteira, a solidão é um problema a resolver: "Onde irei procurar companhia? Terei apoio? Com quem irei partilhar as minhas preocupações?".
Felizmente, existem algumas associações dirigidas a mães solteiras, às quais poderá pedir ajuda!
Na Maternidade, quando tiver o seu bebé, procure entrar em contacto com outras mães solteiras. Troque informações e contacto com elas, pois, acredite, pode vir a instalar-se uma verdadeira solidariedade entre vocês! Portanto, não se isole na sua timidez, fale aos médicos e enfermeiros sobre a sua situação, e talvez não continue só por muito tempo.
Se tem a sorte de ter uma família compreensiva que sabe ampara-la, ainda assim é bom ter contactos exteriores - verá que são benéficos para si e para o seu bebé.



Quanto ao pai ausente, se tem dele uma imagem traumatizante e desvalorizante, arrisca-se a projetar sobre o seu futuro filho sentimentos de amargura, frustração e rejeição. É importante tentar separar o bebé dessa imagem negativa, permitindo que se desenvolva como um ser independente em termos afetivos; se o seu bebé estiver, desde o início, sob a carga de um passado tão pesado, todo o seu desenvolvimento poderá sofrer as consequências, e a relação mãe e filho arrisca-se a ser constantemente perturbada em vez de descontraída.
Imagino que não é fácil! Mas se não conseguir obter esta evolução, não hesite em falar dela ao médico, ou à Assistente Social, ou ao Psicólogo.



Quando a criança está associada a recordações positivas, é evidente que os projetos são mais fáceis, e a vida imediata também.
Mas, qualquer que seja a sua imagem, e ainda que fisicamente não esteja lá, o pai deve ter lugar na vida da criança: este lugar terá de ser assegurado pela mãe, falando do pai ao futuro filho. Nem sempre será fácil, mas se não o conseguir fazer, será este quem, mais tarde ou mais cedo, irá procurar esse pai, e irá censura-la por lho ter ocultado, quaisquer que tenham sido as circunstâncias!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O que é um "Pai grávido"?

Existem homens que dão a impressão de participar muito pouco na evolução do sentimento maternal das suas mulheres durante a gravidez. Acham que cumpriram o seu papel inicial ao fornecerem o esperma no momento da fecundação, e só podem ajudar o bebé na medida em que estão atentos ao bem-estar da grávida e, depois, quando ele nasce (não faltando com comida, roupa, e outros materiais que considerem importantes para o seu desenvolvimento). Infelizmente, ainda há homens que ainda acham que educar os filhos é "trabalho" da mulher, e que só se devem preocupar em que nada material lhes falte.


No último trimestre de gravidez, quando se torna necessário um curso de preparação para o Parto, o homem acompanha a sua mulher (com maior ou menos entusiasmo, conforme a sua personalidade), mas é raro o homem que não queira assistir ao nascimento do bebé - há muitos casos em que eles temem imenso hospitais e seus equipamentos (sobretudo seringas!), mas que mesmo assim querem assistir ao Parto! No entanto, muitos optam por não ir devido ao seu medo, mas lamentam-se por isso!...



Na verdade, a altura certa para um homem ser verdadeiramente pai será, de facto, quando o bebé chegar a casa. Portanto, se está grávida e não quer afastar o seu marido/companheiro dos cuidados necessários para o vosso filho, deve confiar que ele é tão capaz de cuidar do bem-estar físico e psíquico do bebé tal como você mesma!


Numa análise psicanalítica feita a muitos homens que parecem ter problemas face à gravidez das suas mulheres, eles sentem (inconscientemente) inveja por não poderem dar à luz e amamentar os seus filhos. Estes homens começam a apresentar sintomas de gravidez: náuseas, dores de cabeça... A este fenómeno lhe é dado o nome de Síndrome de Couvade (provém do Francês "couver", que significa "chocar"), do qual há psicólogos que dizem ser uma forma de chamar a atenção: "Eu também ainda aqui estou!".

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma gravidez vivida a dois

Por muita igualdade que se queira impor entre um casal numa gravidez, haverá sempre a justa tendência para atribuir à mulher o papel principal, pois foi o seu corpo que, durante vários ciclos menstruais, se preparou para este momento, com todos os inconvenientes que isso representou na sua vida quotidiana; pois é no seu ventre que está o bebé; pois é o seu corpo que se modifica durante a gravidez; pois é ela que sentirá as dores para pôr o bebé no mundo...


Mas isto não impede que tanto a mãe como o pai esperem o bebé nas suas cabeças! Psicológicamente, afectivamente e intelectualmente, um filho é esperado pelos dois.



Antigamente, o pai considerava a gravidez como algo relacionado apenas com a mulher e, por vezes, até achava que era um mau momento a suportar, mas que era necessário para a criação da sua descendência!



Felizmente, nos dias de hoje, o pai já está mais ligado à gravidez, e isto fez com que alguns homens sintam, inconscientemente, ciúmes e inveja das mulheres grávidas, e da ligação que se cria entre bebé e mãe no momento da amamentação!




Nos homens, o sentimento de paternidade pode nascer de diferentes formas: há alguns que se sentem pais desde a confirmação da gravidez; há outros que só o descobrem quando tomam, pela primeira vez, o bebé nos braços; e ainda há aqueles que só tomam consciência deste sentimento vários meses despois do nascimento do bebé. Infelizmente, também há homens que nunca chegam a atingir este magnífico sentimento...




A mulher é mãe, de corpo, desde o momento da concepção. O homem só é pai, durante a gravidez, na sua imaginação: não imagina o rosto do bebé que via nascer, mas sim quando ele já é estudante e/ou adolescente.




Se a mulher tem sentimentos contraditórios, o homem também os tem: fica orgulhoso porque é capaz de transmitir a vida (para um homem, não poder procriar é humilhante, é como que um atentado à sua virilidade!); aproxima-se mais do seu pai porque vai tornar-se um seu igual, mas sente-se inquieto por não saber se estará à altura deste acontecimento; sente medo de não saber ser o marido de uma esposa grávida; começa a sentir saudades, antecipadamente, das saídas a sós com a sua mulher, das churrascadas "despreocupadas" com os amigos, das noitadas; até chega a sentir-se egoísta porque deixará de ter a mulher só para ele, vendo no bebé que vai chegar uma espécie de rival!




Quando o homem começar a revelar-se egoísta perante a gravidez, cabe à mulher o papel de tranquilizar o seu marido/companheiro (porque sim, o dito "egoísmo" não passa de um descontrolo perante a soma dos seus medos e receios!), mostrar-lhe que vai sempre ama-lo tal como amará o seu bebé, que ele é muito importante, e deve mesmo revelar-lhe que vai precisar muito dele não só como pai, como também como homem e melhor amigo!...
A mulher, na sua transformação como mãe, começa a tornar-se estranha para o seu marido/companheiro: ele sente que ela está a transformar-se noutra pessoa (e, de facto, está), em alguém que vai ter de descobrir. Eis, então, que o homem orgulhoso de então começa a ficar tímido, incompreendendo algumas reacções da sua mulher... Felizmente, não acontece isto com todos (depende muito da sua personalidade) mas, se você está grávida e vê que o seu marido/companheiro sofre sozinho, dê-lhe atençaõ e amor! Não ache que só porque carrega um bebé que irá pôr no mundo que tem o direito de "descarregar" tudo sobre ele! O seu marido/companheiro também é humano! Além disso, verá que ele será bem mais compreensivo consigo se lhe mostrar apoio nos seus receios como futuro pai, e que é melhor um pai confiante para a ajudar a criar o seu bebé do que um pai medroso!





Por incrível que pareça, na maioria dos casos, a maior angústia sentida pelo futuro pai (que a esconde ou fala abertamente sobre ela, conforme a sua personalidade) tem a ver com a saúde da mulher e do bebé. Tem medo que possa acontecer algo à sua mulher devido à gravidez, e que o seu filho não seja normal...





Conclusão: Os sentimentos de um futuro pai são variados e contraditórios - sente novas responsabilidades, mas o egoísmo está ferido; está reconhecido à mulher, mas também sente ciúmes; inquieta-se pela saúde dela, mas também sente vontade de esquecer que está grávida; está como um jovem intimidado perante a mulher, e ao mesmo tempo se sente mais hoem e quase pai.



Se acha que a vivência de uma gravidez é incomparávelmente mais difícil para a mulher, desengane-se! A verdade é que esperar um filho para um homem não é tão simples quanto se julga...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vamos recordar... as gémeas Dionne!


No dia 28 de Maio de 1934, nasceram, em Ontário (Canadá), 5 meninas gémeas verdadeiras! Os seus nomes eram: Yvonne, Annette, Cecile, Emilie e Marie.


Seus pais, que já tinham 6 filhos, eram muito pobres, e não podiam pagar os tratamentos necessários para a sobrevivência das bebés Dionne. O médico que assistiu ao parto ofereceu-se para pagar os tratamentos, e o Governo tomou a guarda das meninas até que elas se encontrassem de perfeita saúde.



Ao contrário do que todos acreditavam, as gémeas sobreviveram e, um ano depois, já se encontravam em suficientes condições para regressarem a casa. Mas, infelizmente, o governo canadense decidiu manter a guarda das meninas, aproveitando-se da fama que tinham adquirido, explorando a sua imagem para ganhar milhões de dólares.


As meninas cresceram habituadas à multidão de visitantes e aos repórteres, e desconhecendo a sua família, visto que o governo dificultava as suas visitas!



Em 1943, quando tinham 9 anos, a mãe conseguiu na Justiça a guarda das meninas. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, este momento de viragem na sua vida tornou-se traumático, porque a família ensinou-as a temer os estranhos, ou seja, o público que as observava...