Sabe-se que a maioria dos medicamentos podem afetar o feto por via sanguínea. Sendo assim, um(a) médico(a), ao prescrever medicação a uma mulher grávida (ou a mulheres que querem conceber), ponderam muito antes de o fazer - mas a verdade é que os riscos ainda são maiores, tanto para a mãe como para o bebé, quando uma doença não é tratada.
A Asma é uma doença em que é absolutamente necessário o uso de fármacos - se não for controlada numa mulher grávida, qualquer que seja o seu grau de gravidade, leva a uma diminuição de Oxigénio no sangue da mãe e do feto, aumentando o risco de complicações quer na gravidez, quer no período neonatal.
Conclusão: os riscos da Asma não controlada são bem maiores do que os riscos que poderão causar os medicamentos para esta doença.
Nesta perspetiva, as mulheres têm de perder o medo de usar os medicamentos para controlar a sua Asma durante a gravidez, com a certeza de que os fármacos mais recentes não têm sido associados com o aumento de riscos para o feto.
Existe um estudo científico feito na Suécia que demonstrou não haver aumento na incidência de malformações congénitas nos bebés de mães que foram tratadas, durante a gravidez, com fármacos da última geração.
- Prescrever durante a gravidez:
Se for absolutamente necessário administrar medicamentos durante a gestação, como no caso do tratamento da Asma, deve prescrever-se doses mínimas eficazes de fármacos que sejam mais utilizados e estudados como sendo seguros.
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