Existem homens que dão a impressão de participar muito pouco na evolução do sentimento maternal das suas mulheres durante a gravidez. Acham que cumpriram o seu papel inicial ao fornecerem o esperma no momento da fecundação, e só podem ajudar o bebé na medida em que estão atentos ao bem-estar da grávida e, depois, quando ele nasce (não faltando com comida, roupa, e outros materiais que considerem importantes para o seu desenvolvimento). Infelizmente, ainda há homens que ainda acham que educar os filhos é "trabalho" da mulher, e que só se devem preocupar em que nada material lhes falte.
No último trimestre de gravidez, quando se torna necessário um curso de preparação para o Parto, o homem acompanha a sua mulher (com maior ou menos entusiasmo, conforme a sua personalidade), mas é raro o homem que não queira assistir ao nascimento do bebé - há muitos casos em que eles temem imenso hospitais e seus equipamentos (sobretudo seringas!), mas que mesmo assim querem assistir ao Parto! No entanto, muitos optam por não ir devido ao seu medo, mas lamentam-se por isso!...
Na verdade, a altura certa para um homem ser verdadeiramente pai será, de facto, quando o bebé chegar a casa. Portanto, se está grávida e não quer afastar o seu marido/companheiro dos cuidados necessários para o vosso filho, deve confiar que ele é tão capaz de cuidar do bem-estar físico e psíquico do bebé tal como você mesma!
Numa análise psicanalítica feita a muitos homens que parecem ter problemas face à gravidez das suas mulheres, eles sentem (inconscientemente) inveja por não poderem dar à luz e amamentar os seus filhos. Estes homens começam a apresentar sintomas de gravidez: náuseas, dores de cabeça... A este fenómeno lhe é dado o nome de Síndrome de Couvade (provém do Francês "couver", que significa "chocar"), do qual há psicólogos que dizem ser uma forma de chamar a atenção: "Eu também ainda aqui estou!".
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