quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nutrientes essenciais na Gravidez

No momento da Conceção, o embrião é tão pequenino que é impossível de ver a olho nu, mas ao nascer, o bebé pesa cerca de 3,3 K e mede 50 cm, aproximadamente. Este crescimento prodigioso deve-se às Vitaminas, ao Ferro, ao Cálcio, às Proteínas que o bebé vai buscar ao sangue da mãe, daí a importância de uma boa alimentação durante a gravidez.




Em todo este processo, não é só o bebé que tem necessidades definidas que é importante satisfazer, a mãe também tem, pois é ela que carrega um ser dentro de si que fará com que todos os órgãos do seu organismo participem na gravidez.
É certo que a gravidez começa a alterar o corpo da mulher desde o 1º dia, e que o cuidado com a alimentação deve ser redobrado desde o momento em que planeia engravidar, ou que toma conhecimento da sua nova condição, mas há médicos que garantem que é a partir do 4º mês de gestação que o feto irá verdadeiramente necessitar um maior controlo nos horários de alimentação da mãe. Ou seja, é bom que a mãe coma um pouco mais (normalmente os médicos aconselham a fazê-lo de 3 em 3 horas), mas em quantidades moderadas.
Durante várias gerações acreditou-se que as grávidas precisavam de comer por 2, e em resultado disso engordavam muito, o que era inútil e podia, até, ser perigoso. Nos anos mais recentes, tanto se chamou a atenção para os perigos da sobrealimentação que, hoje, algumas grávidas comem de menos para não engordarem...
Qual será, então, a justa medida? Deixo aqui a promessa em vos dar algumas dicas brevemente!...
  • Cálcio: Para garantir o normal desenvolvimento dos ossos e dentes do seu bebé, deve alimentar-se de boas fontes de Cálcio, como: o leite e seus derivados (queijo e iogurte), o feijão, os frutos secos, a Sardinha, o pão, os ovos, a água e certas verduras (agrião, couve, couve-flor e espinafres). Não deve esquecer que os Lacticínios também são ricos em gordura, portanto, se está a engordar de mais, opte pelo leite magro ou meio-gordo, e prefira queijo e iogurtes magros.
          Nota: Se não gosta de leite, coma queijo;

  • Ferro: Este mineral é importante para o bebé, que o acumula no seu organismo para o preparar para a vida no exterior (após o parto); mas é ainda mais importante para a mãe, cujo fluxo sanguíneo aumentou para poder transportar Oxigénio. O Ferro existe na carne, no peixe, nas laranjas, nas verduras (espinafre e agrião), no ovo, no chocolate ( atenção! Coma com moderação!), na aveia, nos frutos secos (amêndoas e avelãs), e na salsa.
          Nota 1: Há quem defenda que se deve comer fígado para se obter uma boa fonte de Ferro, mas também há quem alerte para o perigo do o fazer, pois também contém imensa Vitamina A, a qual, consumida em excesso, pode ser tóxica para o feto. Talvez seja ideal jogar pelo seguro e evitar o fígado e os patés.
          Nota 2: O Ferro existente na carne é mais fácil de absorver do que o contido nas verduras e frutos secos. Se é vegetariana, combine alimentos ricos em Ferro com alimentos ricos em Vitamina C, que ajudam na absorção;
  • Proteínas: O corpo da mãe exige maiores necessidades nutritivas. Procure comer peixe, carne (principalmente aves), ovos, frutos secos (amendoins), grão (arroz, lentilhas, feijão, soja e ervilhas) e lacticínios;
  • Vitaminas: São importantes durante a gravidez, pois o seu bebé irá precisar delas para o crescimento durante as primeiras semanas de vida após o parto; também você precisa delas porque todos os órgãos do seu organismo estão a trabalhar mais do que o habitual. Destaque para a Vitamina C que fortifica a Placenta, ajuda o organismo a resistir às infeções e facilita a absorção de Ferro. Também se deve destacar a Vitamina B, que ajuda a evitar as cãibras! O leite contém as Vitaminas A e E; os legumes são ricos em Vitaminas A, C e K; os cereais contêm as Vitaminas B e E; e a fruta crua (limão e laranja) é rica em Vitamina C;
  • Fibras: devem fazer parte da sua alimentação, pois ajudam a combater a obstipação. São excelentes fontes de Fibra a fruta, os legumes (alho-francês e ervilhas), o pão e as bolachas integrais, as massas e o arroz;
  • Ácido Fólico: É importante no desenvolvimento do sistema nervoso central do bebé. O organismo não o consegue armazenar, sendo necessário ingeri-lo todos os dias. As verduras (couve, couve-de-bruxelas, brócolos) a fruta fresca e os frutos secos (amendoins e avelãs) são excelentes fontes de Ácido Fólico.
          Nota 1: A cozedura destrói o Ácido Fólico, portanto coma muitas saladas e legumes cozidos ao vapor ou salteados;
          Nota 2: Se é vegetariana, o gérmen de Trigo é uma boa fonte de Ácido Fólico;
  • Lípidos: As gorduras são necessárias para um correto equilíbrio alimentar. São, evidentemente, ricos em gordura o azeite, o óleo, a banha, a manteiga, a margarina, os frutos secos (nozes, avelãs, amêndoas e amendoins) e o ovo. É importante diminuir o consumo de Lípidos durante a gravidez para não aumentar demasiado o seu peso, e porque, normalmente, as grávidas não toleram muito bem as substâncias gordas;
  • Glúcidos (ou Hidratos de Carbono): basicamente só servem como fonte de energia para a grávida, mas devem ser consumidos em pequenas quantidades para evitar o excesso de peso. Os alimentos mais ricos em Glúcidos são, evidentemente, o açúcar e o mel. Também contêm Hidratos de Carbono as massas, o arroz, a fruta muito madura (ameixa, tâmara e banana), os figos secos, o feijão, a ervilha, o pão e a batata.

2 comentários:

  1. Olá Dulce, tudo bem? De qual país vc é? Creio q seja de Portugal, será? O seu blog Horizonte Pleno é lindo, meus parabéns e é muito interessante, cheio de conteúdo para quem se interessa pelo assunto. Beijos fique com Deus!

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    Respostas
    1. Olá, Amor de Mãe!
      Sim, sou de Portugal!
      Agradeço que goste do blog. Peço desculpa pela demora na resposta ao seu comentário...
      Um grande abraço!

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